O pesquisador Luciano Moreira é o responsável por trazer o método para o Brasil e o governo Federal já investiu, este ano, aproximadamente 22 milhões de reais no método Wolbachia, nome da bactéria utilizada para impedir novos casos de dengue, zika e chikungunya. Trata-se de uma iniciativa global de combate às doenças transmitidas por mosquitos e que, no Brasil, é coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz, a Fiocruz.
Para que possa ajudar a combater a dengue, os Aedes aegypti com Wolbachia criados na Fiocruz precisam ser liberados na natureza. Eles vão se reproduzir com os mosquitos e gerar uma população de Aedes com a capacidade reduzida de transmitir as doenças.
Este método está presente em 12 países e é liderado pelo World Mosquito Program. Aqui, no Brasil, as atividades começaram em 2012 e as primeiras cidades a receber os mosquitos com Wolbachia foram Rio de Janeiro e Niterói, em 2015. O projeto agora entra em expansão e vai chegar em Campo Grande (MS), Belo Horizonte (MG) e Petrolina (PE).
Fonte: Agência do Rádio