Aqueles que desejam enfrentar esse desafio precisam começar pela organização e planejamento
Muitos jovens sonham em sair da casa dos pais e desejam passar a morar sozinhos. Entretanto, para dar esse passo importante rumo à independência, é preciso fazer um bom planejamento para evitar decepções e surpresas futuras na nova rotina. Ser responsável por um domicílio é uma tarefa cheia de desafios. Desde arcar com todos os gastos com a moradia e seu estilo de vida, como também ser o único encarregado para resolver problemas e imprevistos que surgirem no dia a dia, como reparos no imóvel, lidar com vizinhos ou proprietário e imobiliária (em caso de aluguel), por exemplo. Confira como se preparar para morar sozinho em 4 passos.
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Pesquisar imóveis bem cuidados e sua localização
Antes de tomar qualquer decisão e assinar o contrato, é importante pesquisar muito bem os imóveis. Visitar mais de uma casa ou apartamento para verificar o seu estado e conferir qual se adapta melhor às suas necessidades, já que reparos podem comprometer seu orçamento. Portanto, é imprescindível conferir cada detalhe, desde a parte elétrica e encanamentos para não ser surpreendido após a mudança. Ter mais de uma opção é recomendável para elencar qual traz maiores vantagens e ter um plano B em caso de não aprovação da primeira opção. A localização também deve ser considerada, é necessário decidir se prefere um local mais afastado, mas com mais metros quadrados, ou um imóvel mais próximo do trabalho, ou no centro, menor, com mais comodidade.
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Calcular gastos fixos e variáveis
O cálculo de seus gastos fixos e variáveis é primordial para o planejamento da mudança. Anote cada um dos dados das despesas fixas, como aluguel, condomínio e serviço de internet, assim como uma estimativa das despesas variáveis, como energia elétrica, água, gás e supermercado. A soma de ambos não deve ultrapassar 40% de sua renda. Dessa forma, você estará preparado financeiramente para se tornar independente e honrar os compromissos firmados, evitando a possibilidade de endividamento.
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Fazer uma reserva de emergência
A reserva de emergência é importante para se proteger em casos de imprevistos, como ser mandado embora do trabalho. Recomenda-se guardar dinheiro o suficiente para cobrir seu custo de vida por pelo menos 6 meses, mas pode ser uma quantia ainda maior, que cubra o custo de vida por mais tempo. Para isso, comece a poupar todos os meses uma quantia da sua renda e invista em modalidades de investimento mais seguras, como títulos de Tesouro Direto ou Investimentos em Renda Fixa. O importante é não deixar o dinheiro parado e perdendo o valor da inflação. Nesses investimentos não há grandes riscos de perda de dinheiro e a liquidez é alta, podendo resgatar valores dentro de poucos dias em caso de necessidade.
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Considerar comprar um imóvel
Caso tenha tempo e disposição o suficiente para esperar mais tempo, vale a pena começar o planejamento com bastante calma e cuidado. Você pode procurar por opções de créditos imobiliários para conquistar a casa própria, por exemplo. Essa possibilidade é extremamente vantajosa, pois facilita a aquisição de um imóvel próprio e você pode procurar por casas e apartamentos novos, próximos à data de entrega da construção, e se certificar de que tudo está bem cuidado, conservado e pronto para recebê-lo da melhor forma.